sábado, 29 de agosto de 2009

DESCONSTRUÇÃO - exposição de fotos no Bardo


Pessoal, dia 27 de agosto abriu a nova exposição de fotos por Vanessa Volk no Bardo Batata. Para quem é amante de fotografia, vale a pena dar uma conferida. A exposição vai até 23 de setembro e horário de visitas é o mesmo do funcionamento da Casa, sendo de segunda a sexta das 12h às 15h e das 18h à 1h e aos sábados das 12h à 1h.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Terça em dobro no Bardo Batata


Todas às terças, no Bardo Batata, chope brahma em dobro. O cliente pede um chope e e outro é por conta da casa...confira...!!!


Bardo Batata - gastronomia e cultura


Especializada em Röstti, casa abarca artistas, poetas e cantores em roteiro cultural dos Jardins

A casa destaca as tradicionais batatas suíças e oferece projetos culturais que envolve intelectuais e degustadores de arte.

O nome Bardo vem do “Bardus”, que em latim significa “poeta e cantor”. Era como os romanos chamavam os Druidas, da remota civilização celta. Cabia a eles a guarda de todo o conhecimento, assumindo as funções de juiz, médico, historiador, músico e poeta. No decorrer da história da humanidade o conceito de bardo se estendeu a todo artista ou disseminador da cultura. Ser Bardo é praticar e sociabilizar a cultura em todas as suas dimensões.

Essa é a idéia do Bardo Batata, unir duas vertentes da satisfação humana: Gastronomia & Cultura. A Rosttisseria, a primeira casa em São Paulo especializada no prato, se instala nas cordas vocais dos Jardins, na Bela Cintra, a duas quadras da Av. Paulista. O corredor cult tem como vizinhos famosos o Teatro Procópio Ferreira, as galerias Ouro Fino, repleta de balangandãs, e a artística São Paulo, e ainda o MASP, o Parque Trianon, além de toda a vasta possibilidade cultural da mais paulista das avenidas (qualquer que seja o itinerário que una cultura e gastronomia no extenso cardápio de opções, o bardo será conduzido à alma dos Jardins).

Para acompanhar a saga cultural, as tradicionais batatas röstti ou batatas suíças são destaques no menu. O prato é típico da região de Berna, capital da Suíça. Leva este nome – röstti - porque é um termo usado a tudo que fica dourado e crocante. No Brasil, o prato foi adaptado com criatividade, já que a receita tradicional não leva recheio. O resultado é uma espécie de torta frita feita com batata e recheada com ingredientes variados.

As receitas foram elaboradas pela culinarista Adalgiza da Silva e pela chef Valéria Telles, quem comanda a cozinha. As rösttis são apreciadas na companhia de um recipiente de azeite extravirgem e moedor de pimenta, o que conferem um charme todo especial à mesa.São mais de 40 sabores decantados em verso e prosa no cardápio - cada batata é batizada com nomes de personalidades artísticas ou manifestos culturais, com relatos históricos, no Brasil e no mundo. Exemplo da röstti de estrogonofe que ganhou a alcunha de “Dostoievski”, em homenagem ao escritor russo do século 19 e também em alusão a origem do prato. Já a “Paulicéia Desvairada” (frango desfiado, ervas finas e requeijão cremoso) destaca a Semana de Arte Moderna, que sacudiu o Brasil em 1922. A “Tom Sawyer” (lombo canadense defumado e requeijão cremoso) é uma homenagem ao escritor norte-americano Mark Twain, que inspirou a canção-hino da banda canadense Rush.

“O bardo deve levar cultura e sabedoria aos seus seguidores. A proposta é que as atividades lúdicas e artísticas sejam acompanhadas com o prazer de degustar receitas incomuns e unânimes”, declama Adelir da Veiga, sócio do Bardo.

A casa apresenta versões individuais da röstti e grandes que servem duas pessoas. O chope é o cremoso Brahma e a linha de cervejas Bohemia também não poderia faltar por conta do mote da casa. Além das batatas, há no cardápio opções de saladas como a de cogumelos diversos, alem de “beliscos” como a porção do bardo que traz mussarela de búfala, tomate seco, azeitonas pretas e especiarias. A carta de vinhos conta com versões para todos os gostos e bolsos. Há opções de vinhos brasileiros, portugueses, argentinos, chilenos e espanhóis.

O estilo clean e romântico reflete a proposta de um lugar tranqüilo, onde se aprecia arte e boa comida. A decoração leva a assinatura do arquiteto Luis Navarro, com ambientes modernos e ecléticos. O hall de entrada assemelha-se a um café parisiense - mesa e cadeiras de madeira, mural com postais, revisteiro rústico com jornais e revistas que fazem contraste com o balcão do bar elaborado com vidro espesso. Nos espaços intermediários, um corredor comprido com mesinhas situadas nas laterais e que podem ter noção do céu por uma clarabóia - de lá, avista-se uma sala com adega de vidro, como se fosse uma vitrine decorada com rolhas dos vinhos abertos na casa, com garrafas dispostas na horizontal, em prateleiras de acrílico.

A iluminação tênue e aconchegante recebe uma atmosfera permitida pela mistura de texturas e cores nas paredes e que mudam periodicamente, conforme os eventos culturais. No andar superior, três ambientes inusitados: um living de espera que oferta uma vitrola de armário dos anos 50/60 e toca discos de 78 rotações. Lá se pode ouvir Vicente Celestino ou um bom blues norte-americano em clima retrô; os outros espaços remetem às típicas salas de jantar, como se estivéssemos em casa, e foram especialmente dedicados a eventos culturais como exposições permanentes de obras de arte e lançamentos de livros.

Serviço:
Bardo Batata – Gastronomia e CulturaRua Bela Cintra, 1.333 – Jardins
Fone: (11) 3068-9852
http://www.bardobatata.com.br/
Horário de funcionamento:Segunda a sexta das 12h às 15hs e das 18h à 1hSábados das 12h à 1hEstacionamento: convênio Estapar – R$10 (em frente)
Cartões: MasterCard, Visa e Amex
Cartões de débito: Visa Eléctron, Rede Shop
Tíquetes: no almoço aceita todos;
Reservas de segunda a sábado das 10h às 22h
Capacidade: 80 pessoas

História do Bardo

Muita gente se pergunta: afinal o que é ser bardo? Quando um grupo de amigos resolveu criar um espaço dedicado à gastronomia e à cultura,encontraram a resposta numa bela e mística história que já dura seis mil anos.

A origem dos bardos remonta à civilização celta, que se espalhou pela Europa a partir de 4000 a. C.. Os Celtas, como tantas outras civilizações com origem na antiguidade, tinham duas características fundamentais: baseavam suas crenças nas forças da natureza e perpetuavam sua cultura de forma oral, apesar de possuir uma escrita rudimentar.

Na sua estrutura social, cabia aos Druidas a guarda de todo seu conhecimento. Estes sacerdotes assumiam diversas funções, como a de juízes, médicos e historiadores e também de músicos e poetas. Estes druidas foram chamados pelos romanos de bardus, que em latim significa “poeta e cantor”.

No decorrer da história da humanidade o conceito de bardo se estendeu a todo artista ou disseminador da cultura, desde os trovadores e menestréis da Idade Média aos cancioneiros e cordelistas do Nordeste brasileiro. Ser bardo é praticar e sociabilizar a cultura em todas as suas dimensões.

O Bardo Batata resgatou esta história porque assumiu como missão resgatar a tradição bárdica, cujos poderes são a magia das palavras, dos sons e da música. E por que não, das imagens. E o mais importante: os bardos guardam sua cultura e tradição mas são abertos a outras manifestações, pois desde que surgiram, sua relação com a natureza é plural, ou seja, democrática por essência.

Bardos e bardas de todos os mundos, bem-vindos ao Bardo Batata!